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Ah, a clássica abertura “primeiramente, bom dia”!

Parece que todos adotaram isso como uma espécie de mantra obrigatório para começar qualquer conversa, como se fosse um código secreto para desbloquear as interações sociais. Mas, sério, quem decidiu que essa é a única maneira de mostrar educação e empatia?

Imagina só, você está lá, navegando pela selva virtual, tentando resolver alguma pendência ou fazer uma pergunta urgente, e de repente, BAM, lá vem o “primeiramente, bom dia”, como um ninja da etiqueta virtual. Como se isso fosse fazer seu dia instantaneamente melhor. Como se fosse uma varinha mágica que transforma qualquer atendente em um ser humano incrivelmente educado e atencioso.

E não para por aí! Logo depois, vem aquele “em que posso ajudar?” como se fosse um chip programado no cérebro. Parece que o manual de atendimento ao cliente foi escrito por robôs que estão tentando nos tornar mais previsíveis do que a previsão do tempo.

E o pior é que, quando você não segue essa coreografia, as pessoas ficam confusas. Tipo, “Espera, ele não disse ‘bom dia’, será que ele está bravo?”. Como se o universo fosse desabar só porque você não rezou o mantra da etiqueta.

Mas olha, não é que não gostemos de educação e empatia, mas não é preciso seguir esse script decorado para sermos humanos decentes. A verdadeira empatia vai além das palavras ensaiadas. Ela está nas ações, nas respostas genuínas, no esforço real para entender o outro. Então, da próxima vez que alguém vier com um “primeiramente, bom dia”, não se sinta obrigado a seguir o protocolo. Seja você mesmo, com todo o seu jeitinho único de se comunicar. Afinal, não precisamos ser clones perfeitos de um comercial de margarina para fazer conexões verdadeiras.


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