Oração do Farmacêutico

“Senhor!
No silêncio do meu trabalho, na ciência,
mantenha a retidão do meu caráter.
Evolua-me em Sua paz,
quando estiver manipulando
afim de que o remédio cure o necessitado.
Proteja-me com seus olhos,
quando nos minúsculos campos da visão microscópica,
eu enxergar a Sua divina criação.
Que a música suave das esferas
que emanam do Seu reino,
alcancem o meu ser em meu trabalho
e faça-me um agente da paz e do bem-estar.
Finalmente, que em todas as ocasiões
em que lidar com meu próximo,
eu possa levar-lhe não só os remédios,
as análises, e pesquisa, mas profundamente
meu Senhor, muito, muito amor,
sentido maiúsculo da minha verdadeira missão”.


Oração ao Farmacêutico
(Álvaro de Albuquerque)

Bendito seja tu!…que em horas mortas,
Para servir um lar que a dor invade,
Vais abrir tua porta com bondade
Quando o sono fechou todas as portas!

Bendito seja tu!…Que mal suportas,
Dos venenos a cruel letalidade
E os transforma, por bem da humanidade,
Nos bálsamos que arranca das retortas!

Quando o mundo chegar a novas eras,
Quando os homens, em vez de serem feras,
Se unirem pela força dos ideais
Erguer-se-ão monumentos de granito
Em cujos pedestais se tenha escrito:
“Farmacêutico” só! Para quê mais?


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